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quarta-feira, 11 de março de 2015

Felicidade e outras coisas!

Sabe que há tempos, minha terapeuta, amiga de anos vinha me dizendo algo, que , até então não havia compreendido plenamente, e que tenho certeza, que você, que nos lê pensa da mesma forma... mas se não pensa, parabéns Pokemón, já pode evoluir para um nível maior!
O ser humano, nasce praticamente com um guia no bolso, que ele vai abrindo durante a vida página por página, com apenas um problema... estas páginas estão vazias, ocas... mas o mais importante, é o tema deste livro: O segredo da felicidade!
Durante a infância, associamos facilmente a felicidade, aos momentos com amigos, irmãos, pais, sempre brincando; aquele lego novo que você ganhou, ou um boneco dos cavaleiros do zodíaco, ou até mesmo aquela bola de capotão, que posteriormente seria praguejada por arrancar mais uma tampa de seu dedão... mas isso era a felicidade, e pronto!
Na adolescência, beijar na boca era motivo para ficar vários dias flutuando sozinho, e pensando nas inúmeras coisas que poderia fazer com a pessoa, ou mesmo dizer para ela, no seu tom estranho apaixonado que lhe amava (sem mesmo saber o sentido desta palavra); a mesada mais gorda em Dezembro, a primeira transa, a primeira cerveja, a primeira balada, o primeiro porre, o primeiro tudo dessa vida pré-coce (pré coce separado mesmo, porque haja saco para coçar as vezes!)
Na fase adulta, a equação dinheiro + bens + status, está diretamente relacionada com felicidade, e parece que você somente a encontra, quando olha no extrato bancário, e pensa que seu acúmulo daquele mês X, fora superior ao mês Y, e isso lhe traria mais frutos, e consecutivamente mais felicidade. Tudo viram números: família em números de cabeça para sustentar, amigos em número de cervejas gastas, aniversários em números de pessoas a mais no buffet, até o jantar se converte em porcentagens divididas entre as calorias frenéticas da dieta para manter o corpo lindo e saudável, e as de comissão do garçom pelo atendimento muitas vezes fraco na sua mesa (fraco pois o foco no dinheiro era tanto, que você sequer sorriu para ele!).
Conversando esses dias com uma senhora de 80 anos, ela me dizia que hoje para ela, dinheiro não falta, amigos não faltam, risadas não faltam, mas ela se arrepende muito de ter corrido tanto atrás de coisas que beneficiariam no futuro outros, e ter se poupado de aproveitar mais... queixa simbólica, afinal, no final da vida, lhe sobram poucos amigos, poucos daqueles que você sustentou para lhe acolher no leito, o dinheiro já não faz sentido, e as propriedades muito menos...

Como vai seu conceito de felicidade?

Já escreveu na página envelhecida do seu livro suas novas metas para evitar as rugas faciais, e adicionar um pouco mais de serotonina para essa vidinha medíocre?


Já sorriu hoje?

By Marcos Tavares

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