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sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Somos tão jovens...

Acredito que todos ainda devam estar chocados com a imagem mais polêmica da semana...

Claro que o fato que levou o pequeno menino a aparecer morto da praia, é o retrato de problemas sócio-políticos entre um país em plena crise, e uma potência incapaz de aceitar a imigração por pura ignorância, mas se trouxermos o problema para nossa realidade brasileira, podemos dizer que não estamos tão distantes assim.

A chamada crise do ano, onde  nesse momento se leva ao calvário toda a politicagem brasileira de baixa qualidade, afeta principalmente as classes menos abastadas, que hoje mesmo, perdem seus empregos pelos grandes cortes nas empresas, que até então eram seu meio de sustento... as demissões em massa, levam famílias a entrarem em verdadeiros estágios de sofrimento, e tudo que se tem são meros benefícios que sequer pagam as despesas alimentícias, uma vez que com o aumento dos produtos fica impossível alimentar-se adequadamente. Não sou do tempo de outras crises brasileiras, mas já dizia minha mãe, que enquanto realizava compras nos supermercados, alteravam-se os preços três ou quatro vezes em questão de horas, e as madrugadas eram embaladas pela trilha sonora de etiquetadores de preços eufóricos...não estamos tão longe disso...

E então, eu penso...
Somos tão jovens, quem dirá as crianças...
O que será do futuro daqueles que hoje saem das maternidades já na instabilidade de uma nação desgovernada?


domingo, 28 de junho de 2015

A frescura de fotos coloridas: A ignorância dos conservadores e a intolerância dos defensores da causa!



O tema predominante nas redes sociais nos últimos dias é sem duvida a aprovação do casamento gay nos
EUA. Como você já deve ter percebido pela invasão de cores em sua tela e pela enxurrada de criticas e defesas vindas de todas as direções possíveis, o tema repercutiu e muito aqui em terras tupiniquins, com uma ajudinha especial do facebook, é claro! 
O tema é polemico e é natural que cause um grande furor. Entretanto o que me chamou a atenção de modo especial é maneira como esse tema, a exemplo de muitos outros, causou uma grande divisão na sociedade, isso pelo menos se o que se vê nas redes sociais refletir com alguma fidelidade o que as pessoas realmente pensam. Por isso resolvi listar três pontos  importantes sobre o assunto:

1. A frescura das fotos coloridas

Não, as fotos coloridas não me incomodam nem um pouco e de nenhuma forma. Porém o fato é que elas incomodaram muita gente facebook a fora! Mas por quê? Tenho visto um número espantoso de críticos alegarem que o casamento gay no Brasil já é livre desde 2013 e que, portanto, quem modificou a foto com a plicativo em apoio a conquista nos EUA está apenas seguindo uma "modinha". Estão errados. Não se trata de modinha! Primeiro porquê qualquer pessoa é livre para manter a imagem que desejar em seus perfis sociais. E segundo e  principalmente pela dimensão global que qualquer conquista de causas minoritárias alcança ao ser conseguida especialmente nos EUA. Por que os EUA? Muito simples. É inegável o protagonismo exercido pelos EUA no cenário mundial, seja no contexto politico, econômico ou cultural, repare que eu não estou discutindo a qualidade desse protagonismo, mas sim a sua importância! E dada essa importância, qualquer conquista conseguida no território do tio Sam, torna-se globalmente importante para defensores da mesma causa mundo afora, independente de qual seja a causa. Por isso a euforia da comunidade LGBT mundo afora é legitima e justificável!

2. A ignorância dos conservadores

Outro ponto que salta aos olhos em torno dessa discussão, é a ignorância que muitas pessoas contrárias ao casamento entre indivíduos do mesmo sexo tem demonstrado. Particularmente também não sou um grande entusiasta da ideia, porém nutro um grande respeito pelos direitos por eles conquistados e não considero justo que essas conquistas lhes sejam retiradas. O respeito às diferenças de crenças, ideologias e filosofias de vida, ainda me parece ser a melhor maneira de conseguirmos trazer maturidade e desenvolvimento cultural à nossa tão carente sociedade. E é exatamente com esse respeito que defendo, inclusive, o direito dos críticos e conservadores de criticar e defender seu ponto de vista, lembrando sempre que os preceitos pregados por determinada religião, linha filosófica, ou simplesmente ponto de vista, não concede a ninguém o direito de agredir àqueles que não pensam e vivem da mesma maneira!

3. A intolerância dos defensores da causa

Um fenômeno muito comum quando alguma minoria, ou alguma classe ou grupo, que de alguma maneira tenha sofrido repressão de alguma classe ou grupo "dominante" durante algum período histórico, é que ao conseguir conquistar direitos igualitários a "minoria reprimida" passa então a utilizar esse direito para exercer, por sua vez, a repressão àqueles que outrora foram seus repressores. Agindo, geralmente, de maneira agressiva e desrespeitosa com quem não defende as mesmas causas. E isso, assim como a ignorância dos conservadores, ficou explicitamente visível em dezenas de discursos postados e espalhados pelo facebook. Vejam bem, não estou aqui me valendo de críticas ao direito da comunidade LGBT defender seus ideais e comemorar suas conquistas. Entretanto considero importante ressaltar que ao repetir o desrespeito e a intolerância aos que divergem de suas opiniões, vocês que outrora foram oprimidos, passam a ser exatamente aquilo que um dia repudiaram: os opressores! Atitude, que em um entendimento bastante simplificado, faz com que toda a luta e sacrifício empenhados em conseguir igualdade foram desperdiçados, uma vez que ainda não existe igualdade, mas sim uma inversão de papeis entre "oprimidos" e "opressores". 

By: J. Vitor Hilário Domiciano.

segunda-feira, 23 de março de 2015

Dia de reunião de pauta!

E no dia de reunião de pauta, com certeza muito vinho Concha y Toro Chileno, e um galeto à laranja!


Claro que não teria como esses dois viciados e vinho não falarem do Carmenere do Concha y Toro! 
Com notas levemente amadeiradas, é uma ótima opção para consumir com carnes (brancas e vermelhas).


Não está na hora de provar? 

Salut! 

sexta-feira, 20 de março de 2015

Jura que você vai morrer sozinho?


O que mais se ouve no mundo é a frase: não quero mais ninguém na minha vida!

Jura mesmo? Quer dizer então que seu destino é morrer seco, esturricado, num vale deserto, com todos os zumbis apocalípticos do “The walking dead” e a “Xuxa”cantando todos os anos especialmente pra você “Hoje é dia de festa, bolo, guaraná, e muitos doces pra você!”?

E então, em um lapso de tempo, você cai em si, e descobre que não é possível viver sozinho... na verdade até é, mas não tem o mesmo gosto, não é?

Um fator muito importante, são os amigos. Claro que os amigos (aqueles mais próximos mesmos, aqueles para quem você pode contar os detalhes mais íntimos em todos os aspectos e facetas, e eles não vão olhar pra sua cara assustados... sabe aquele? Ou aqueles?) são a chave de nossa essência, e alguns destes, vão estar com você em todos os momentos de sua vida, mas claro que não 24 horas por dia, porque geralmente essas pessoas também vão se relacionar um dia, acredite! Nem só de balada é feito o homem!  Deixando a ironia de lado, devemos entender que nos relacionamentos, deve-se existir ainda um tempo para sua friendzone, afinal de contas, quando você se ver novamente sozinho, são os amigos que irão lhe amparar! E vão mesmo!

Mas voltando ao foco, chega uma hora, que você quer compartilhar com alguém todas as suas ambições, compartilhar como foi seu dia, quais foram seus picos de stress, seus momentos mais insanos, o que vocês vão fazer no final de semana... qual vai ser a viagem de final de ano... E esse alguém, passa a fazer parte de sua rotina, e passa a incorporar seu dia a dia... e logo, acaba se tornando indispensável...

As pessoas hoje em dia relacionam relacionamentos simplesmente ao sexo... é como se uma pessoa olhasse para a cara do outro e já visse um órgão genital, e como coelhos frenéticos saíssem correndo para a cama, e fizesse amor loucamente, com orgasmos de porcos (porque duram meio hora, claro...) e depois se sentissem vazios... vazios de companheirismo, vazios de si mesmos.

Já pensou que pode estar na hora de você começar a pensar em alguém parar complementar seu dia a dia? Alguém para contar suas histórias mais absurdas, e para rir quando acordarem de manhã juntos?



Analise...

By Marcos Tavares

A Felicidade por obrigação


           
Atualmente somos constantemente, sistematicamente e insistentemente “bombardeados”, exatamente este o termo: bombardeados; por informações, fórmulas e receitas para sermos felizes: “Coma isso!”, “Não coma aquilo!“, “Faça exercícios!”, “Ganhe dinheiro!”, “Seja bonito!”, “Use este!”, “Não, use este aqui!”, “Não, use aquele outro!”, “Compre!”, “Beba!”, “Desapega desapega!”, “Fique!”, “Vá.”, “Venha!”, “Tenha!”, “Seja!” entre outros, desde o momento em que abrimos os olhos pela manhã até quando os fechamos ao dormir e, se possível, enquanto dormimos.
            São tantas as abordagens nos dizendo para e como ser felizes, que a impressão que fica é que ser feliz tornou-se uma obrigação. Institucionalizou-se a felicidade, assim como IPVA, IPTU, FGTS a felicidade nos dias atuais tornou-se compulsória. Impõe-se a obrigatoriedade da felicidade a qualquer custo, mesmo pelos meios mais obscuros. E parece que aquele que ousar ter um momento de tristeza, um lapso de ausência de felicidade é um parasita social, um louco, um deslocado, doente, mais perigoso que um sorriso vazio.
            Não pensem que sou contra as pessoas serem felizes, muito ao contrário disso, desejo o bem a todos. Entretanto o que se vê nos dias atuais, são pessoas sacrificando a sua saúde, o seu tempo, a sua juventude, o seu convívio familiar e, veja a que ponto chegamos, até mesmo a própria felicidade em busca de uma felicidade de comercial de margarina. Os meios de comunicação, a mídia aberta, a publicidade, as ideologias, a religiões, enfim todos tentando nos ensinar a conquistar a felicidade.
            Mas será que algum deles realmente sabe o que é a felicidade?
            Como aprendiz que sou, me aventuro pelos sabores da vida para ver se algum dia me encontro com essa tal felicidade por aí. Não por obrigação, mas sim para o meu bel prazer. E com o devido respeito, peço a licença à Cecília Meireles, para trocar alguns de seus versos, pois não usamos mais correntes, porém ainda não tenho certeza se somos realmente livres/felizes:
            “...felicidade, essa palavra
            que o sonho humano alimenta
            que não há ninguém que explique

            e ninguém que não entenda...”

By: Vitor Hilário.

sexta-feira, 13 de março de 2015

Essência artística para seu dia a dia: Portinari


Sabe aquele perfume que você passa e deixa rastros?
Você é daquele tipo de cara que gosta de marcar presença?

Pois o perfume "Portinari"de O Boticário, se inspirou no artista brasileiro Candido Portinari, e eternizou em sua linha, este perfume que promete revolucionar o seu dia a dia.


A embalagem conta com 100ml, de uma fragrância da família Chypre Ambarado, que mistura tons doces e amadeirados em uma combinação perfeita.


O borrifador pulveriza na medida certa, e apenas duas espirradas são suficientes para uma boa cobertura. Sua fixação é mediana, e promete durar o dia todo.

A fragrância sai por volta de R$102,00 e sempre está disponível nas lojas de O Boticário.


"A condição do artista é ser um homem sensível. Não é possível que as emoções mais altas do mundo não toquem um homem normal"

Portinari, a essência do homem.


By Marcos Tavares



quarta-feira, 11 de março de 2015

Felicidade e outras coisas!

Sabe que há tempos, minha terapeuta, amiga de anos vinha me dizendo algo, que , até então não havia compreendido plenamente, e que tenho certeza, que você, que nos lê pensa da mesma forma... mas se não pensa, parabéns Pokemón, já pode evoluir para um nível maior!
O ser humano, nasce praticamente com um guia no bolso, que ele vai abrindo durante a vida página por página, com apenas um problema... estas páginas estão vazias, ocas... mas o mais importante, é o tema deste livro: O segredo da felicidade!
Durante a infância, associamos facilmente a felicidade, aos momentos com amigos, irmãos, pais, sempre brincando; aquele lego novo que você ganhou, ou um boneco dos cavaleiros do zodíaco, ou até mesmo aquela bola de capotão, que posteriormente seria praguejada por arrancar mais uma tampa de seu dedão... mas isso era a felicidade, e pronto!
Na adolescência, beijar na boca era motivo para ficar vários dias flutuando sozinho, e pensando nas inúmeras coisas que poderia fazer com a pessoa, ou mesmo dizer para ela, no seu tom estranho apaixonado que lhe amava (sem mesmo saber o sentido desta palavra); a mesada mais gorda em Dezembro, a primeira transa, a primeira cerveja, a primeira balada, o primeiro porre, o primeiro tudo dessa vida pré-coce (pré coce separado mesmo, porque haja saco para coçar as vezes!)
Na fase adulta, a equação dinheiro + bens + status, está diretamente relacionada com felicidade, e parece que você somente a encontra, quando olha no extrato bancário, e pensa que seu acúmulo daquele mês X, fora superior ao mês Y, e isso lhe traria mais frutos, e consecutivamente mais felicidade. Tudo viram números: família em números de cabeça para sustentar, amigos em número de cervejas gastas, aniversários em números de pessoas a mais no buffet, até o jantar se converte em porcentagens divididas entre as calorias frenéticas da dieta para manter o corpo lindo e saudável, e as de comissão do garçom pelo atendimento muitas vezes fraco na sua mesa (fraco pois o foco no dinheiro era tanto, que você sequer sorriu para ele!).
Conversando esses dias com uma senhora de 80 anos, ela me dizia que hoje para ela, dinheiro não falta, amigos não faltam, risadas não faltam, mas ela se arrepende muito de ter corrido tanto atrás de coisas que beneficiariam no futuro outros, e ter se poupado de aproveitar mais... queixa simbólica, afinal, no final da vida, lhe sobram poucos amigos, poucos daqueles que você sustentou para lhe acolher no leito, o dinheiro já não faz sentido, e as propriedades muito menos...

Como vai seu conceito de felicidade?

Já escreveu na página envelhecida do seu livro suas novas metas para evitar as rugas faciais, e adicionar um pouco mais de serotonina para essa vidinha medíocre?


Já sorriu hoje?

By Marcos Tavares

Humanidade!


Acabo de ler algo que me deixou perplexo. O que me chamou a atenção inicialmente foi a manchete com os dizeres: Homofobia, filho de casal gay morre após ser agredido dentro de escola em SP.
Quando li a matéria compreendi a indignação das pessoas pela morte do jovem de apenas quatorze anos. Entretanto o que me chamou ainda mais a atenção, foi o fato de que a indignação das pessoas era causada devido a vitima ser filho adotivo de um casal homossexual, o que mobilizou os defensores dos direitos homossexuais de plantão. Diretos pelos quais eu tenho total respeito.
Todavia não posso deixar de fazer a seguinte reflexão: Faz alguma diferença se for gay, homem, mulher, negro, branco, índio, jovem, velho, patrão ou empregado?
Onde entra o fato humano nessa discussão? Onde encontra-se a lógica que sirva de fundamento que dê a alguém o direito de decidir sobre tirar a vida de outro ser humano? E quanto a "punir" alguém por ser diferente, seja por ter nascido diferente, seja por ter escolhido ser diferente?
Não venho através dessas palavras levantar a bandeira de nenhum grupo ou minoria. Venho, na verdade, levantar a bandeira de um único grupo, que forma a totalidade do que somos: Humanidade!
By Vitor Hilário.